O mito nazista (ePub)
seguido de O espírito do Nacional-socialismo e o seu Destino
(Sprache: Portugiesisch)
O mito nazista de Philippe Lacoue-Labarthe e Jean-Luc Nancy contém uma pesquisa sobre a ideologia nazista, cujo núcleo é localizado no racismo. A base dessa ideologia foi a "identificação mítica": "o mito, como a obra de arte que o explora, é um instrumento...
sofort als Download lieferbar
eBook (ePub)
7.49 €
- Lastschrift, Kreditkarte, Paypal, Rechnung
- Kostenloser tolino webreader
Produktdetails
Produktinformationen zu „O mito nazista (ePub)“
O mito nazista de Philippe Lacoue-Labarthe e Jean-Luc Nancy contém uma pesquisa sobre a ideologia nazista, cujo núcleo é localizado no racismo. A base dessa ideologia foi a "identificação mítica": "o mito, como a obra de arte que o explora, é um instrumento de identificação. Ele é mesmo o instrumento mimético por excelência", escrevem os autores.
Esse mimetismo, exige certos tipos (modelos) que devem garantir a construção da identidade. No caso da Alemanha essa construção se deu em oposição às nações "já formadas" como a França e a Itália (apesar de sua unificação tardia). O específico da Alemanha consistiu, segundo os autores, na sua identificação com uma Grécia mítica/mística que teria sido "descoberta" por autores alemães no final do século XVIII (em oposição à Grécia "clássica" italiana e francesa) e apresentada como o tipo a ser imitado. É claro que Lacoue-Labarthe e Nancy são extremamente cuidadosos ao apresentar essa tese: para eles o nazismo não deve ser simplesmente identificado com as obras de Kant, Fichte, Hölderlin ou Nietzsche (todos pensadores solicitados pelo nazismo (ou mesmo com o músico Wagner, assim como o Gulag não está em Hegel ou em Marx.
A tese da origem estética do mito nazista, desse mito como a busca de uma ontotipologia, de um corpo primeiro de onde o corpo do "povo alemão" teria descendido, é radicalizada por Philippe Lacoue-Labarthe no seu ensaio "O Espírito do Nacional-socialismo e o seu Destino". Lacoue-Labarthe vai além do diagnóstico de Walter Benjamin que viu no nazismo a estetização da política e pregou então a politização da arte como resposta. O autor apresenta aqui, a partir de uma leitura de Heidegger, uma tese polêmica, ousada, segundo a qual haveria uma identidade entre a Estética e a concepção mesma de ontotipologia que estava na base do nazismo. 0 nazismo é revelado como concretização da ideologia Estética.
Esse mimetismo, exige certos tipos (modelos) que devem garantir a construção da identidade. No caso da Alemanha essa construção se deu em oposição às nações "já formadas" como a França e a Itália (apesar de sua unificação tardia). O específico da Alemanha consistiu, segundo os autores, na sua identificação com uma Grécia mítica/mística que teria sido "descoberta" por autores alemães no final do século XVIII (em oposição à Grécia "clássica" italiana e francesa) e apresentada como o tipo a ser imitado. É claro que Lacoue-Labarthe e Nancy são extremamente cuidadosos ao apresentar essa tese: para eles o nazismo não deve ser simplesmente identificado com as obras de Kant, Fichte, Hölderlin ou Nietzsche (todos pensadores solicitados pelo nazismo (ou mesmo com o músico Wagner, assim como o Gulag não está em Hegel ou em Marx.
A tese da origem estética do mito nazista, desse mito como a busca de uma ontotipologia, de um corpo primeiro de onde o corpo do "povo alemão" teria descendido, é radicalizada por Philippe Lacoue-Labarthe no seu ensaio "O Espírito do Nacional-socialismo e o seu Destino". Lacoue-Labarthe vai além do diagnóstico de Walter Benjamin que viu no nazismo a estetização da política e pregou então a politização da arte como resposta. O autor apresenta aqui, a partir de uma leitura de Heidegger, uma tese polêmica, ousada, segundo a qual haveria uma identidade entre a Estética e a concepção mesma de ontotipologia que estava na base do nazismo. 0 nazismo é revelado como concretização da ideologia Estética.
Autoren-Porträt von Philippe Lacoue-Labarthe, Jean-luc Nancy
Philippe Lacoue-Labarthe (Tours, 6 de março de 1940 - Paris, 27 de janeiro de 2007) foi um filósofo, crítico literário e tradutor francês.Labarthe foi professor de Estética na Universidade de Estrasburgo -- onde lecionou com Jean-Luc Nancy (amigo e colega com quem publicou diversas obras) --, homme de théâtre, crítico e germanista francês, especialista do pensamento de Martin Heidegger, de Jacques Derrida e de Jacques Lacan, como também do romantismo alemão e de Paul Celan.
Jean-Luc Nancy (Bordéus, 26 de julho de 1940) ( /n¿¿n'si/; francês: [¿¿~.lyk n¿~si]) é um filósofo francês.[1] A primeira obra de Nancy, Le titre de la lettre, publicada em 1973, é uma visão sobre o trabalho do psicanalista Jacques Lacan, escrita em conjunto com Philippe Lacoue-Labarthe. Nancy é autor de diversos trabalhos sobre diferentes pensadores, entre eles La remarque spéculative em 1973 acerca de Georg Wilhelm Friedrich Hegel, Le Discours de la syncope (1976) e L'Impératif catégorique (1983) sobre Immanuel Kant, Ego sum (1979) sobre René Descartes, e Le Partage des voix (1982) acerca de Martin Heidegger. Suas maiores influências são Martin Heidegger, Jacques Derrida, Georges Bataille, Maurice Blanchot e Friedrich Nietzsche.
A obra de Nancy é marcada pelo grande tamanho de publicações e pela heterogeneidade de temas. Datam da década de 60 o início de suas reflexões, que atravessam desde a leitura de filósofos clássicos (Descartes, Kant, Hegel), ao envolvimento com figuras essenciais para a filosofia francesa do século XX (Nietzsche, Heidegger, Bataille, Merleau-Ponty, Derrida etc), assim como, reflexões sobre arte e literatura[2]. É conhecido principalmente, por ter contribuído para o debate acerca da comunidade e da natureza do político. Nancy é professor emérito da Universidade de Estrasburgo.
Bibliographische Angaben
- Autoren: Philippe Lacoue-Labarthe , Jean-luc Nancy
- 2020, 96 Seiten, Portugiesisch
- Übersetzer: Márcio Seligmann-Silva
- Verlag: Iluminuras
- ISBN-10: 655519037X
- ISBN-13: 9786555190373
- Erscheinungsdatum: 23.06.2020
Abhängig von Bildschirmgröße und eingestellter Schriftgröße kann die Seitenzahl auf Ihrem Lesegerät variieren.
eBook Informationen
- Dateiformat: ePub
- Größe: 1.07 MB
- Mit Kopierschutz
- Vorlesefunktion
Sprache:
Portugiesisch
Kopierschutz
Dieses eBook können Sie uneingeschränkt auf allen Geräten der tolino Familie lesen. Zum Lesen auf sonstigen eReadern und am PC benötigen Sie eine Adobe ID.
Family Sharing
eBooks und Audiobooks (Hörbuch-Downloads) mit der Familie teilen und gemeinsam genießen. Mehr Infos hier.
Kommentar zu "O mito nazista"
Schreiben Sie einen Kommentar zu "O mito nazista".
Kommentar verfassen